segunda-feira, 21 de setembro de 2009


     Num mundo asfixiado pelo estresse, o consumismo, as novas escravidões (morais e físicas), o desespero e, em que a falta de esperança se tornou um fenômeno social, é preciso, para continuar vivendo, mais que nunca redescobrir as razões da esperança.

No entanto, apesar de tudo isso, a esperança se impõe. E a mensagem de esperança ilumina este horizonte de hoje cheio de incerteza e pessimismo. A esperança nos sustenta e protege no bom combate pela vida e pelo amor. Alimenta-se na solidariedade e na relação com os outros, lembrando-nos que não podemos esperar sozinhos, mas apenas em comunhão. Já dizia o grande educador Paulo Freire: “Ninguém liberta ninguém. Ninguém se liberta sozinho. Os homens se libertam em comunhão.”

   A mensagem e a virtude da esperança iluminam este horizonte denso de incertezas e de pessimismo. A esperança, de fato, tem essencialmente também uma dimensão comunitária e social, de tal forma que aquilo que o Apóstolo diz em sentido próprio e direto em relação à Igreja, pode ser em sentido lato aplicado à vocação de toda a humanidade: «Há um só corpo e um só Espírito, como existe uma só esperança no chamamento que recebestes» (Ef 4, 4).                                                                         

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