terça-feira, 28 de abril de 2009

Deus dos pecadores





Padre Jacques Dupont, em um notável artigo de 1987, publicado na «Nouvelle Revue Théologique», mostrou que «a imagem que Jesus dá de Deus» é «“outra”, diferente daquela do judaísmo contemporâneo», expressando «um Deus que se interessa muito menos pelos justos do que pelos pecadores e outros marginalizados da sociedade religiosa»; em resumo, um «Deus dos pecadores».Um pouco mais adiante, ele escreve: «O Deus de Jesus é um Deus que não se deixa cooptar por uma casta ou por um grupo fechado em si mesmo. A sua maneira de ser o Deus de todos, antes de tudo o fazo Deus dos excluídos e daqueles para os quais aboa sociedade religiosa só tem desprezo».

A conversão querida por Jesus








a conversão querida por jesus
A conversão que Jesus queria era uma autêntica mudançado coração e das relações e não a simples adesão a uma organização ou a um cumprimento ritual. Jesus convidou as pessoas e a sociedade a converterem-se radicalmente a os valores de Deus que ele propunha, isto é:
Da morte à vida, morrendo para si mesmos;do erro à verdade, para o conhecimento;da ignorância à consciência de si, dos outros e de Deus;do egoísmo ao altruísmo;da injustiça à justiça;do ódio ao amor, inclusive o amor aos inimigos;do preconceito à paz, shalom, perdão;da cobiça à partilha;do interesse ao serviço;do orgulho à humildade e ao serviço;dos privilégios à igualdade, reconhecimento de todos;do abuso de poder ao poder como serviço;do patriarcado à reciprocidade, tornar-se parceiro;da hierarquia à comunidade, reciprocidade;da dominação à participação;do isolamento à cooperação e comunhão;da indiferença ao dar atenção, preocupar-se;da apatia à empatia, comprometer-se;da não-liberdade à liberdade;da hipocrisia à sinceridade;da desonestidade à honestidade;da duplicidade à autenticidade.