sábado, 3 de janeiro de 2009

A Teologia

Fazer teologia hoje certamente não é simplesmente repetir velhas formulações, nem muito menos continuar a fazer a caduca defesa da fé a partir da setecentista. Assim como certamente não é sucumbir às pressões mundanas de conformidade com o seculo, nem também privelegiar modismos novidadeiros. O papel do teologo é constantemente repensar a tradição. Em outras palavras, nem repetir, nem rejeitar, mas traduzir e atualizar a tradição para que a vida da tradição teologica seja preservada e sua aplicação seja sempre e cada vez mais eficiente.
O teologo precisa estar, portanto, solidamente calcado na tradição, mergulhado nas fontes primarias das Escrituras Sagradas e dos grandes vultos da historia cristã. Não para repetir meramente, pois isto seria inocacionismo invencionista e caotico, mas antes para sustentar a tradição, mostrar o seu vigor e seu valor, poli-la para que apareça ante nossos olhares como uma opção não só viavel, mas também desejavel. Este é o fascinante trabalho do teologo.

Ricardo Quadros Gouvêa
A piedade Pervertida
Um manifesto anti-fundamentalista em nome de uma teologia de transformação

Soli deo gloria

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Cura através da refeição partilhada

Um vislumbre de Jesus
Seria impossível superestimar o impacto que estas refeições devem ter dito sobre os pobres e pecadores. Ao aceitá-los como amigos e iguais, Jesus havia removido deles a vergonha, a humilhação e a culpa. Ao mostrar-lhes que tinha valor como pessoas ele lhes deu um senso de dignidade e os libertou de seu velho cativeiro. O contato fisico que ele deve ter tido com ele a mesa(Jo.13.25)e
que obviamente nunca sonhou desautorizar(Lc.7.38,39) deve ter feito com que se sentissem limpos e aceitáveis. Além disso, pelo fato de Jesus ser visto como um homem de Deus e um profeta, eles teriam interpretado seu gesto de amizade como aprovação de Deus a eles.
Eles eram agora aceitáveis a Deus. Sua pecaminosidade, ignorância e impureza haviam sido toleradas e não mais seriam usadas contra eles.

A igreja de Jesus Cristo é um lar não somente para os moralmente corretos, mas para os fracassados morais e para aqueles por uma variedade de razões não foram capazes de honrar o ensino denominacional. A igreja é uma comunidade de cura proclamado o amor indiscriminado e a graça incondicional do Pai, oferecendo perdão, reconciliação e salvação aos oprimidos e deixando o julgamento a Deus.
Uma igreja que não aceita o fato de que consiste de homens pecadores e existe para homens pecadores se torna dura de coração, hipócrita e desumana. Ela não merece nem misericordia de Deus nem a confiança dos homens. Mas se uma igreja com uma história de fidelidade e de infidelidade, de conhecimento e de erro, leva muito a sério o fato de que é somente o reino de Deus que o trigo é separado do joio, o peixe bom do ruim, as ovelhas dos bodes, uma santidade será indentificada nela pela graça, que ela não pode criar por si mesma. Uma igreja assim está ciente de que não tem nenhuma necessidade de apresentar um espetaculo de moralidade mais elevada à sociedade, como se tudo nela fosse ordenado para ser o melhor. Ela está ciente de que sua fé é fraca, seu conhecimento pálido, sua profissão de fé deficiente, que não há um único pecado e falha sequer, de um modo ou de outro, do qual não tenha sido culpada. E embora seja verdade que a igreja deva sempre estar desassociada do pecado, ela jamais pode ter qualquer desculpa para manter quaiquer pecadores à distância. Se a igreja hipocritamente permanece insensivel às pessoas fracassadas , irreligiosas e imorais, não pode entrar justificada no reino de Deus. Mas se ela estiver constantemente ciente de sua culpa e de seu pecado, pode viver na alegria consciente do perdão. A ela foi dada a promessa de que todo aquele se humilha seá exaltado.

Brennan Maning/e uma citação de Hans Kung(O retrato de Jesus).

Soli deo gloria

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Frutos do amor

Ainda que falasse a linguas
Dos homens dos anjos do céu
Sem amor eu nada seria
Um bronze que soa ao léo

Se o dom de fazer profecias
Eo saber do mistérios são bons
Sem amor nada sou
Nada mais que um som

Toda a fé que move montanhas
É inútil se o coração
Estiver tão longe das obras
A que o amor faz menção

Se jogasse meu corpo à chamas
E os bens a quem nada possui
Sem amar o irmão
Tudo é em vão

O mundo tem fome dos frutos
De um amor verdadeiro e fiel
Paciente, humilde e sincero: O amor de Deus
Que não ostenta nem ilha de orgulho
Não se irrita nem guarda rancor

É perdão, tudo crê
Tudo espera, suporta
E pelo que faz
Não quer nada em troca

Se alegria em ver
A justiça vencer
e vai triunfar
Jamais passará

Renato Russo

Soli deo gloria

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A psicologia Divina

Como a fé nos ajuda, e nos dar força para superar-mos a dor e o sofrimento.

São oito as emoções mais intensas que qualquer ser humano pode experimentar. Você as conhece porque já vivenciou cada uma delas, talvez sem se dar conta do que estava realmente sentindo e sofrendo por se sentir perdido.
E como Deus cura as feridas? Certamente não é eliminando-as, por mais que lhe imploramos isso. O sofrimento emocional é inevitavél, mas Deus dotou o ser humano de grande sabedoria para lidar com essas oito emoções presentes na vida de todos. Seus metodos nem sempre aqueles que você pede e podem lhe causar surpresas. Somos criaturas emocionais e espirituais que ferimos e amamos. Aprender o que Deus faz para curar o sofrimento irá mostrar também como ele pode trazer mais amor à sua vida.
A maioria das formas de amor é condicional. O amor r omantico pode ser caprichoso. O amor de um amigo pode mudar dependendo do comportamento do outro. O amor de um membro de familia pode ganhar tons diferentes de acordo com os fatos ocorridos no decorrer da vida. Mas a bíblia fala que o amor de Deus é incondicional. Deus ama você, não importa quem seja ou que tenha feito. Felizmente, o amor de Deus tem o poder de nos ajudar a superar a dor e o sofrimento emocional.
"Mas eis uma prova brilhante do amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós". Rm. 5.8