Fazer teologia hoje certamente não é simplesmente repetir velhas formulações, nem muito menos continuar a fazer a caduca defesa da fé a partir da setecentista. Assim como certamente não é sucumbir às pressões mundanas de conformidade com o seculo, nem também privelegiar modismos novidadeiros. O papel do teologo é constantemente repensar a tradição. Em outras palavras, nem repetir, nem rejeitar, mas traduzir e atualizar a tradição para que a vida da tradição teologica seja preservada e sua aplicação seja sempre e cada vez mais eficiente.
O teologo precisa estar, portanto, solidamente calcado na tradição, mergulhado nas fontes primarias das Escrituras Sagradas e dos grandes vultos da historia cristã. Não para repetir meramente, pois isto seria inocacionismo invencionista e caotico, mas antes para sustentar a tradição, mostrar o seu vigor e seu valor, poli-la para que apareça ante nossos olhares como uma opção não só viavel, mas também desejavel. Este é o fascinante trabalho do teologo.
Ricardo Quadros Gouvêa
A piedade Pervertida
Um manifesto anti-fundamentalista em nome de uma teologia de transformação
Soli deo gloria
sábado, 3 de janeiro de 2009
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